Let it be and get back

Já falei aqui sobre Ubuntu e livros, mas ainda não havia falado de The Beatles.

Um dos meus álbuns favoritos da banda é o Let it be. O último-não-último álbum da banda britânica é motivo de alegria, tristeza e polêmica. Lançado em 1970 (mas gravado em 1969, antes mesmo do grande Abbey Road), foi marcado por brigas, pouca qualidade de gravação e ótimas músicas.

Dali saíram All things must pass, Jealous Guy, Octopus’s Garden e Every Night. E também Let it be, Get back e outros clássicos.

É impossível não assistir ao filme e não ficar incomodado com a banda que em 1963 era formada de amigos e agora eram apenas músicos que brigavam e, em determinados momentos, não se suportavam. George chegou a largar a banda no meio da gravação. Paul e John brigavam e falavam mal um do outro. E Ringo ficava sempre na dele.

Apesar disto, nada é transmitido no disco. Ao ouvir, você sente os Beatles de novo. Aquela banda que mexeu com os corações ali, tocando de novo músicas novas e que emocionam de novo.

Declarações de amor para Yoko, Linda e indiretas aos membros da banda estão ali. Quase como um Rumors, mas… diferente!

Get Back/Let it Be possui uma energia negativa. Possui uma energia positiva. Possui a energia beatle. E, ao perceber isso, você esquece de tudo. São eles ali, tocando pela última vez, juntos. E, em boa parte do tempo, felizes.

São os Beatles mostrando que mesmo nos momentos mais difíceis da vida, você deve apenas deixar estar e esperar. O melhor sempre acontece. E sempre surpreende.

Dê uma chance. Deixe estar. Volte para o lugar que você pertence.